Prepare-se para “beber” muito chá musical, no nome da canção, da banda ou do álbum!
E vindo lá do sertão, cantando, no balanço do baião, as tristezas e as alegrias de sua gente, Luiz Gonzaga, talvez a figura mais emblemática da música popular brasileira, que acrescentou ao patrimônio musical do nosso país, preciosidades como Asa Branca (1947), Juazeiro (1948) e Baião de Dois (1950), entre outras, pediu à morena que trouxesse chá “pra nós tomar”., na música Eu Quero Chá.
A banda de pagode Samprazer fez uma brincadeira em apologia às dietas do nosso tempo com a música Dieta do Chá.
Fundada em 2001, a banda recifense Chá de Zabumba vem difundindo os ritmos pernambucanos, com ênfase nos instrumentos de percussão.
Já que falamos de bandas, vale citar a banda canadense de rock e blues, The Tea Party, lançada na década de 1990, e o cantor e compositor jamaicano, Cocoa Tea.
Quem, da geração de 70, não lembra do álbum Tea for the Tillerman, de Cat Stevens (hoje Yusuf Islam), contendo músicas maravilhosas com Where do the Children Play?
E porque não lembrar do chá oferecido a Alice, no “desaniversário” do país das maravilhas?
Embora o chá tenha a origem do seu consumo, socialmente, em terras asiáticas, os chás ingleses são famosos no mundo todo e, como se não bastasse, Paul McCartney convida sua garota a sentar-se consigo para um English Tea.
Chá para um (Tea for One) com Joe Bonamassa que, nascido em New York, no ano de 1977, tornou-se ardoroso fã de blues e do rock inglês. Sua paixão por guitarra não se demonstra apenas na habilidade com que a dedilha (ainda criança já era elogiado por B. B. King), mas também se complementa na sua coleção com mais de 200 exemplares deste instrumento.
Mas temos também chá para dois (Tea for Two) canção (letra de Irving Ceaser e música de Vincent Youmans) lançada em 1925, no musical No, No, Nanette, em Londres. Poucos anos depois esta música foi instrumento de uma aposta em que o maestro Nikolai Malko desafia Dimitri Shostakovich a reorquestrá-la, de memória, em menos de uma hora. Shostakovich ganhou a aposta em 45 minutos e estreou a nova orquestração em Moscou, em dezembro de 1928, na peça Tahiti Trot, Op. 16. Desde então esta música tem se popularizado na voz de vários interpretes e nos instrumentos de diversas bandas e instrumentistas, com arranjos que vão do jazz ao cha-cha-cha (Tommy Dorsey) ou com uma harmonia bebop (Thelonious Monk), mas talvez as gravações mais conhecidas sejam a de Art Tatum (1939) e Doris Day.
A hora do chá (L’heure du thé) é marcada na voz do cantor, pianista e compositor francês, Vincent Delerm...
E pode ser de novo para dois em Two Cups of Tea, com a banda Star Fucking Hipsters...
Apenas uma xícara em Have a Cuppa Tea, com The Kinks...
Ou ainda um chá de canela em Tea With Cinnamon, com a banda feminina, norueguesa, Katzenjammer.
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